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Este é o 8º artigo de 11 posts da série Minha Classe, Minha Vida.

Todo mundo já quis ser um Cavaleiro da Morte um dia, seja quando ela entrou no Wrath of the Lich King, seja por poder experimentar jogar com ela só quando chegava com outro personagem no level 55 (aquela coisa de “ser proibido é mais legal”), ou depois das mudanças de fazer o Cavaleiro da Morte quando quiser, por poder experimentar jogar com a classe, conhecer a linha de missões iniciais dela (e ficar pelo menos meia hora pensando em como é que você sai dela), por ser uma classe sombria, por ter montarias exclusivas, etc. A verdade que os Cavaleiros da Morte, ou mais comumente chamados de DKs, são uma classe heróica, a única existente no jogo. Eles foram feitos para serem os servos mortais do Lich Rei e para serem fortes combatentes contra qualquer outra classe.

O Cavaleiro da Morte é uma mistura de guerreiro com necromante, e é uma das classes mais poderosas do jogo, e tem toda uma aura de “maldição” e morte que os circunda. Ele consegue segurar qualquer dano massivo, não precisa de muita movimentação porque é capaz de mitigar boa parte do dano sofrido com algumas habilidades, e arrisco dizer que é a melhor classe para se jogar de tanque. Não existe nada, nem uma luta sequer, que o Cavaleiro da Morte seja desfavorecido: ele é útil pra qualquer luta, e pra qualquer coisa. Também é a classe que normalmente vemos solando bosses facilmente por aí. Quem nunca se deparou com um Cavaleiro da Morte ou um vídeo de um fazendo coisas incríveis dentro do jogo?

O DK de especialização Sangue é o grande salvador de pátrias de qualquer grupo de raide, e o terror nas arenas e campos de batalha. Ele simplesmente não apanha, não sofre danos se souber se proteger nas horas certas, possui uma cura pessoal (self-heal) altíssimo, assim como os paladinos, e ainda é ótimo para segurar dano mágico, direto ou periódico, em área ou em target único. Pode ser ótimo ter alguém assim para segurar dano de bosses, mas no PvP é pra fazer o oponente chorar. Quem nunca entrou numa arena, deu de cara com um Dk, bateu, bateu e bateu e nada da vida dele baixar? E milhares de habilidades fortes de defesa, dano e cura: Golpe da Morte, Carapaça antimagia, Escudo Ósseo (que aliás sã legais de se ver, né? Poucos buffs e habilidades tem uma animação tão boa…), arma rúnica dançante, escudo de sangueZona Antimagia para proteger todo os amiguinhos,etc. Tankar de DK separa os homens (Cavaleiros da Morte de Sangue) dos meninos paladinos proteção…

Os DKs profanos são mais raros hoje em dia, mas são bastante poderosos também. Eles possuem um ajudante, o Carniçal, e ainda podem usar Evocar Gárgula quando a coisa ficar feia. O DK Profano é a encarnação de tudo que há de podre no mundo dos mortos, e já que a classe dos Cavaleiros da Morte são nada mais que guerreiros revividos, nada mais adequado a eles do que habilidades tão pútridas. E em qualquer classe, com qualquer modalidade (PvE ou PvP),  você sabe que se o capirotinho virar capirotão, é hora de correr! Então quando o DK Profano usa Transformação Negra, já sabe: a coisa ficou séria. O bom do Profano é que há bônus em velocidade de movimento, o que melhora a movimentação, tem aumento de aceleração pros amiguinhos (Frenesi Profano), e outras várias vantagens. E Cavaleiro da Morte que não gosta de profano, a grande maioria não sabe jogar com a spec. É difícil encontrar DKs profanos bons por aí, até porque no MoP ficaram bastante desfavorecidos… mas com certeza é uma das specs mais completas da classe.

Já os DKs Gélidos são os mais famosos e populares por aí, porque né, quem não quer ser um mini Lich Rei, congelando coisas e sendo o novo Coração Gelado do WoW? Pois bem, é uma especialização simples de se aprender a jogar e fácil de dar DPS, possui ataques poderosíssimos de alcance melee, e outras muito úteis também em longo alcance. Tem uma velocidade de ataque incrível, é a spec mais viável pra se usar armas de duas mãos, e impossível não falar de Pilar de Gelo, uma das grandes habilidades roubadas da spec, que além de dar bônus de força, ainda impede que você seja jogado por aí. Bem útil contra bosses com knock down (o famoso “chute do boss”), não é mesmo?

O Cavaleiro da Morte é um colecionador de habilidades legais. Sempre invejei o Morte e Decomposição, que deixa um poço vermelho no chão (e que todo mundo que tá em cima fica desesperado pra sair logo dali). Fora isso, tem o maldito Parasita Sanguínio que além de ser nojento (sim, tenho nojinho), é super inconveniente no PvP. Falando em inconveniência, o DK é o rei da inconveniência, pois tem Inverno Impiedoso pra te deixar lerdo e Carapaça anti-magia pra se proteger dos seus ataques.

E claro, tem as habilidades especiais que sempre vamos nos lembrar. Quem nunca levou um ping-pong de uma Garra da Morte que te puxou do nada (e você DK que faz isso com qualquer critter que te apareça, só porque é legal :P), ou perdeu o alcance de um mob porque o DK egoísta o puxou só para si? E quando alguém dá um pull errado no boss e você perde todo o seu cd global de Exército dos Mortos (vai curintia!). O DK é querido em qualquer grupo de raide, desde que seu Exército dos Mortos esteja com glifo pra não sair agrando tudo. E sempre tem o DK que vive entrando na arena com a presença errada, ou no meio da luta do Boss lembra que esqueceu de colocar a Presença Sanguínea para tankar, depois que te obrigaram a deixar de ser DK gélido e te colocaram como tank porque algum dos tanks faltou.

Jogar de Cavaleiro da Morte (DK) pode ser fácil? Até que sim. Mas quem realmente sabe jogar de DK é bom jogador. É fácil, mas não é simples. Afinal, pra ser um desertor do exército do Lich Rei, tem que no mínimo saber muito bem o que está fazendo 🙂

E semana que vem temos os Guerreiros o/

 

Obrigada ao Nephirim, Hellishivan e Keévin@Goldrinn, que escreveram mais do post que eu mesma <3

Créditos ao Leeflow pela belíssima imagem de capa 🙂