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Mists of Pandaria foi pra muitos dos brasileiros a primeira expansão que jogamos por inteiro. Os reinos brasileiros foram abertos pouco tempo antes da divulgação do Mists of Pandaria como a próxima expansão depois do Cataclism, e muitos de nós (eu incluída) viemos jogar na Blizzard assim que esses servidores abriram. Graças a esses servidores e às facilitações de pagamento do jogo com dinheiro nacional, cartão de crédito, boleto, etc, estamos aqui em grande peso, fazendo parte da história de World of Warcraft e esperando mais uma expansão, que parece estar sensacional. Mas e Mists of Pandaria, o que você vai sentir falta nele?

A Bárbara postou essa semana no WoWGirl o post “Um ano de saudade: Vale das Flores Eternas” com as screenshots enviadas por vocês leitores do antigo Vale das Flores Eternas, antes da devastação causada pela ambição de Garrosh Grito Infernal. Fiquei bastante emocionada ao ver as imagens e lembrar do quanto o mapa foi bem feito, de como era bom passear pelo Pagode Dourado, pescar ali perto, observar detalhes da paisagem enquanto fazíamos as missões diárias de Lótus Dourado, entre tantos outros segredos que o Vale diariamente revelava.

E claro, tantas coisas novas o Mists of Pandaria nos trouxe! Uma lore totalmente nova, com a surpreendente história de força e superação dos pandarens, e diferentes facções para nos mostrar o continente de diferentes formas. A própria raça Pandaren e a classe Monge, que abriu mais um leque de opções para os jogadores que ansiavam por novidades na jogabilidade. Tivemos a Batalha de Mascotes, que fez com que vários jogadores parassem a vida para virar o mestre das mascotes e colecionar todas elas. Tivemos mapas lindíssimos, missões marcantes, histórias inesquecíveis. Acompanhamos histórias antigas darem reviravoltas, como a de Jaina Proudmore, General Nazgrim e Vol’jin, conhecemos personagens novos, como Chen e LiLi, Tharan Zhu, Anduin e Wrathion. E obviamente tivemos todo um conteúdo novo em PvE e PvP, que embora não tenha agradado a todos, fez com que muitos de nós passássemos horas a fio treinando para conseguir finalizá-los e obter títulos e conquistas.

Muitas coisas para mim ficaram marcadas pela expansão. Foi a primeira expansão que joguei por inteiro, foi quando conheci a maioria das pessoas com que jogo diariamente, foi quando eu comecei a ser colunista no WoWGirl pra valer. Foi também quando me iniciei como jogadora séria de World of Warcraft, que pus em prática vários projetos que há muito tempo queria fazer (alou #ProjetoArganthe!), foi também quando vários problemas me fizeram decidir entre continuar jogando e dar um tempo pra cuidar da vida pessoal, e também foi quando percebi que me organizando certinho dava pra continuar jogando e vivendo normalmente, porque WoW já fazia parte da minha vida profissional e social. Foi também a partir do WoWGirl e de posts e guias daqui, e de experiências como Raid Líder e Guild Líder, e de conversas com leitores e amigos in game, que eu tracei o que eu queria fazer da minha vida. E bom, Pandaria esteve presente em todas essas etapas, e obviamente que a expansão vai deixar saudades.

Fico me imaginando como vai ser me adaptar a não ir para Santuário das Duas Luas/Sete Estrelas, e ir fazer cenários e masmorras heróicas com um monte de panda bêbado, mogus e mantídeos, e começar a upar e equipar tuuudo de novo. De uma coisa tenho certeza: as missões diárias dos Klaxxi NÃO VÃO deixar saudades! Nem a raide Coração do Medo, nem a busca incansável por itens para a Capa Lendária, nem os pitis do Wrathion e as loucuras de Garrosh. Felizmente essas são coisas pequenas se comparado com todas as coisas boas que Pandaria me proporcionou.

E sinceramente? Apesar de toda saudade que a expansão vai deixar, mal posso esperar por Warlords of Draenor. 😀

E vocês? No que Pandaria vai (ou não) deixar saudades?

Muito obrigada, e até mais!

Imagem em destaque: uma das imagens enviadas para o post “Um ano de saudade: Vale das Flores Eternas“.