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Oláá, pessoas bonitas!

Como tinha prometido, o Patch 7.3 teria dois vídeos: um com as funcionalidades, que você pode conferir aqui, e outro com a história. Mas decidi não dar spoilers, nem falar só do que tá acontecendo no patch, e sim contar pra vocês porque raios a gente veio parar em Argus, porque esse planeta é interessante e porque esse tanto de gente diferente tá aparecendo agora. Espero que gostem! <3

E pra quem não puder ver o vídeo agora, trago pra vocês o meu roteiro – ou, o texto que escrevi pra me guiar durante a gravação, organizado pra não ficar muito confuso. Adianto que no vídeo eu provavelmente dei algumas informações extras que fui lembrando, mas espero que ajude <3


A história do patch 7.3 está MUITO ligada ao início do univreso, suas forças primordiais e os titãs. Logo, uma explicação disso é necessária.

No começo tudo era luz e void. Vemos eles representados pelos Naaru e pelos Void Lords. O atrito entre eles gerou o universo físico, e com eles, os titãs, que nasceram como almas-mundo, gerados em planetas pelo universo. Eles ficaram eras se desenvolvendo, e aos poucos, acordaram. Os titãs se juntaram para procurarem outros de sua raça. Aman’thul, Highfather of the Pantheon. Sargeras, Defender of the Pantheon. Aggramar, Lieutentant of Great Sargeras. Eonar the Lifebinder. Khaz’goroth, shaper and forger of worlds. Norgannon, keeper of celestial magics and lore and Golganneth, lord of the skies and roaring oceans. Na procura por outros como eles, os Titãs organizavam os planetas e os deixavam em harmonia, com a menor interferência possível de caos, e com guardiões de vigia.

Mas o universo é feito de luz e caos, e os Senhores do Caos querem…bom, o Caos. Eles não conseguiam corromper os titãs ‘adultos’, então decidiram tentar fazer isso com as alma-mundo. Como eles também não sabiam quais mundos tinham alma, eles criaram uma legião de monstros  e jogaram por todo universo, contaminando tudo pelo caminho. Com o tempo, esses monstros ficaram conhecidos como Deuses Antigos, e seus planos foram descobertos por Sargeras – lembram, o titã guardião? Sargeras, vendo o que as alma-mundo poderiam se tornar se corrompidas, acreditou que o melhor seria mata-las antes que se tornassem uma ameaça ao universo, o que ele fez com a primeira delas que encontrou. Mas o resto do Panteão não concordou muito com isso,pois os titãs já eram muito poucos, se Sargeras os matasse antes que nascessem… deveria ter uma maneira melhor.

Sargeras tinha um medo cada vez maior do caos que os deuses antigos poderiam trazer ao universo se apenas uma das almas-mundo corrompidas chegasem a maturidade. Pra ele, um universo sem vida nenhuma era melhor que um universo mergulhado no caos, e se a vida nasceu uma vez, ela poderia nascer de novo.Então ele decidiu que entraria nessa missão, de destruir os mundos para evitar que o Caos se apossasse deles. Liberou todos os demônios que tinha aprisionado até então, criando a Legião Ardente, e começou sua caçada, traindo ao Panteão.
Enquanto isso… os titãs do Panteão encontraram uma alma-mundo, Azeroth. Ela já estava infectada pelos Deuses Antigos, mas eles trabalharam muito para dar uma chance a ele, o ordenando, criando meios de combater o que chamaram de Império Negro – os Deuses Elemenatais (Al’akir, Ragnaros, Therazane e Neptulon) e os deuses Antigos (Yogg-Saron, C’thun, Y’shaarj (morto em Pandaria) e N’zoth), e deixaram Guardiões criados por eles para cuidar da alma-mundo, uma para cada titã. Ao voltar para o Panteão, descobriram a traição de Sargeras. Eles tentaram argumentar, mas Sargeras estava convencido. Agrammar, companheiro de Sargeras na luta contra o Caos no Universo, começou a lutar com ele. Quando ele viu que seria impossível derrota-lo sozinho, voltou ao Panteão, com sargeras. Aman’thul contou a Sargeras sobre Azeroth, uma alma-mundo com mais potencial que qualquer outra ja encontrada, e que poderia derrotar os Senhores do Caos quando chegasse à maturidade, se fosse cuidada, tentando convencer Sargeras a não levar seu plano adiante. Agrammar acreditava que ele poderia voltar atrás, baixou suas armas e foi falar sobre sas vitórias e como eles poderiam cuidar do universo. Sargeras, decidido, assassinou Agrammar.

O resto do Panteão, em fúria por causa desse assassinato, atacou sargeras com toda sua força. Sargeras matou a todos com uma tempestade de energia vil, mas Norgannon conseguiu, dobrando as energias do universo, criar uma casca protetora em torno das almas dos titãs, e as lançou nos cosmos, rumo a Azeroth. Sargeras, acreditando que tinha derrotado completamente o panteão, começou sua busca por Azeroth – da qual ele só sabia o nome.

Ao chegar a Azeroth, os espíritos dos titãs buscaram os seus respectivos guardiões como receptaculo, mas de todos eles, só Ra percebeu o que realmente tinha acontecido. Todos os outros sentiram o recebimento do poder do Panteão, mas não faziam ideia do motivo.

Enquanto isso, Sargeras precisava de subordinados mais… inteligentes para liderar os demônios e ampliar sua cruzada pelo universo com a Legião Ardente. Ele encontrou isso em Argus, um planeta habitado por uma raça chamada Eredar, que tinha como líderes Archimode, Kil’jaeden e Velen. Sargeras chegou todo bonitão, prometendo poder e conhecimento sem fim, além de um universo todo para transformarem em santuários de conhecimento e paz. Em troca, os habitantes de Argus deveriam servir a Sargeras na sua busca por corrigir o que ele via como falha primordial no universo. Archimonde e kIl’jaeden acreditaram e se empolgaram com o que Sargeras mostrou, mas Velen ficou desconfiado. Ele foi se consultar com o cristal de Ata’mal, um presente dado aos Eredar pelos Naaru em um passado distante. Os Naaru mostraram o futuro dos Eredar, desfigurados pela energia vil, e Velen tentou alertar seus irmãos, mas eles não acreditaram. Então, Velen fingiu que aceitou o trato e tramou uma fuga, com ajuda dos Naaru. Juntou alguns seguidores, entrou em uma nave dimensional chamada Genedar e saiu de Argus. Velen e quem o seguiu ficaram conhecido como os Draenei, ou exilados. Archimonde nunca aceitou essa traição, e jurou perseguir Velen até completar sua vingança.

Velen acabou em Draenor, terra natal dos Orcs. Archimonde o encontrou lá, e usou os Orcs para tentar destruir velen e os Draenei. Eles foram quase totalmente dizimados, mas o maior impacto dessa tentativa foi a chegada dos Orcs a Azeroth, e as guerras provocadas por eles no planeta.

*No vídeo, aqui, falei sobre a origem de Medivh. Você pode conferir o artigo exclusivamente sobre Aegwyn, uma das magas mais poderosas que já habitou Azeroth e mãe de Medivh aqui.

Medivh, influenciado por Sargeras, contatou Gul’dan e eles criaram o Portal Negro. O plano do Sargeras era enfraquecer Azeroth para uma nova invasão da Legião Ardente, já que a que aconteceu na Nascente da Eternidade não deu muito certo. A luta contra os Orcs, de certa forma, fez nascer a Aliança entre os reinos humanos e a Ordem da Mão de Prata, dos primeiros paladinos, era uma das linhas de frente da defesa. Turalyon foi um dos primeiros paladinos a se tornar um tenente junto com Uther. Lothar, usando sua ascendência Arathi, pediu ajuda dos Elfos de Quel’Thalas. O rei enviou uma frota pequena por não acreditar no tamanho da ameaça, mas a capitã dos Rangers Alleria Correventos levou mais um pelotão pra ajudar na guerra. Assim, Alleria e Turalyon se conheceram.

No fim da guerra, com a derrota da Horda, vários orcs voltaram a Draenor pelo Portal Negro, com a intenção de juntar mais artefatos para abrir portais para outros mundos, como fizeram com Azeroth. Turalyon, Alleria, Khadgar e outros atravessaram o portal com um exército para lutar com eles em seu mundo natal e impedir que outros planetas sofressem o que Azeroth sofreu. Eles fecharam o portal negro, pois Draenor estava muito instável pela abertura de sucessivos portais, e tinha virado uma ameaça para Azeroth. Assim, eles foram responsáveis por tornar Draenor na Terralém que conhecemos.

Em Burning Crusade, quando o Portal Negro foi aberto novamente, todo mundo tava lá, menos a Alleria e o Turalyon. Eles tiveram um filho, Arathor, que ficou em Terralém, mas não tinhamos nenhuma pista sobre o que tinha acontecido com eles, além de frases soltas por aí.

Agora, dando um pulo na linha temporal, chegamos a Legion, onde um Gul’dan de uma linha temporal alternativa é enviado por Kil’jaeden à nossa Azeroth para coordenar a invasão final da Legião. Velen, desde o início, sabia que não conseguiríamos derrotar a Legião apenas em Azeroth, que a guerra final deveria ser travada em outro lugar. Illidan também sabe disso (leia toda a história do Illidan aqui!), e na luta final da Tumba de Sargeras, contra Kil’jaeden, em uma nave da Legião na Espiral Etérea, traz Argus para Azeroth – inicialmente, para salvar nossas vidas já que todos morreríamos em Argus, mas na prática, acaba ‘facilitando’ a viagem, usando a Sargerite Keystone, uma ‘chave’ capaz de abrir portais para inúmeros mundos, criada por Sargeras, quando ele ainda aprisionava os demônios, antes de sua queda.

No Patch 7.3 nós vamos a Argus, com o objetivo de derrotar a Legião em sua ~terra natal~. Mas, claro, tem muito mais ali – e por isso eu contei toooooda essa história.
Vamos ver como Argus ficou após ser corrompida por Sargeras. Em uma das zonas, Mac’aree, podemos ter uma ideia de como o planeta era antes da chegada do titã caído. Também vamos teremos detalhes da aproximação de Sargeras aos Eredar e da fuga de Velen em cutscenes-flashback.

Chegando a Argus, encontramos Alleria e Turalyon como parte do Exército da Luz, viajando na Xenedar, uma nave Naaru para derrotar a Legião Ardente. Sua nave é destruida em Argus, assim que chegamos lá, como vimos na cinemática do Patch 7.3. Aqui temos várias implicações, tanto no relacionamento de Alleria com suas irmãs (e a descoberta do que Sylvanas se tornou, já que quando Alleria saiu de Azeroth ela ainda era viva). Maaass Alleria está tendo aulas com um Void-Walker, a caminho de abraçar o poder do Caos. Esse fato pode ter MUITAS implicações na próxima expansão, se ela for, como tudo indica, ligada às forças do Caos e Deuses Antigos em Azeroth.

E por fim, a Antorus, o Trono Ardente, é um centro de poder no núcleo de Argus, de onde Sargeras controla a Legião Ardente. Ele conseguiu capturar as essências de todos os titãs caídos, com excessão da Eonar, e os trouxe de volta em formas distorcidas, pra formar um “Dark Pantheon”. Seus espíritos aparecem na luta contra o Covil de Shivarra, além de Argus também ser uma alma-.mundo. Teremos que aguardar a raide no patch 7.3.5 para saber mais sobre o desenrolar dessa parte da história, mas arrisco dizer que não sou a única ansiosa para ver como as coisas vão caminhar daqui pra frente!


Espero que tenham gostado do vídeo e do estilo do resumo! Feedbacks são bem vindos, e quero saber a opinião de vocês sobre a história!