Amor, amor, jogos à parte?

15/06/17, por

Essa semana tivemos o Dia dos Namorados, uma data bem comercial e bastante importante para os brasileiros. Embora no WoW seja uma data comemorada em Fevereiro, no Valentine’s day estrangeiro, muitos dos brasileiros fazem suas homenagens ingame também, principalmente aqueles casais unidos dentro E fora dos jogos online. Tradicionalmente, fazemos normalmente um post de homenagem aos casais de jogos, e aqui no site você pode encontrar vários deles disponíveis para reler. Este ano, não fizemos algo do estilo, e por isso eu quis trazer uma pergunta: Pessoalmente, é necessário ter um(a) companheiro(a)/namorado(a) que jogue com você? Convivi com muitas pessoas durante os vários anos como jogadora que normalmente tinham duas histórias para contar: ou o(a) namorado(a) jogava também (WoW mesmo, ou pelo menos tinha certo gosto por jogos), ou jogar era um motivo para brigas constantes, já que o(a) namorado(a) odiava jogos. Obviamente que ter um(a) parceiro(a) que joga com...

As histórias da guilda a gente nunca esquece

30/05/17, por

Encontrar uma guilda que seja tudo aquilo que buscamos não é um processo tão simples quanto parece. Na verdade, normalmente não é da forma que você pensou que seria: você andando nas cidades, recebendo um /wave de algum estranho que vem com uma proposta interessante de fazer parte de um grupo que lhe dá algumas vantagens, itens e prováveis amizades. A realidade é mais parecida com bots de convite de guilda que spamam convites na sua cara, ou dos  anúncios em caixa alta no chat geral (ainda muito utilizados), ou mesmo mensagens em privado desavisadas. Talvez você tenha sido convidado por aquele amigo que já jogava WoW há anos, que te colocou naquele grupo estranho com gente estranha, que eventualmente você acabou entrosando. O fato é que, se você já achou a sua guilda, aquela onde você se sente bem e não acha que vai largar tão cedo, sempre há uma...

As experiências de housing em WoW: Guarnições, Salões de Classe e Fazendinha

18/05/17, por

Quando vimos pela primeira vez as Guarnições, um pouco antes do lançamento oficial de Warlords of Draenor, tivemos uma primeira experiência do que seria housing em World of Warcraft. A ideia do housing é que todo jogador tenha um local para chamar de lar, para onde possa voltar após uma noite de raide, uma tarde de brigas nas arenas, ou um dia cansativo de farm de plantas e minérios. Se brincar de casinha no WoW for igual a outros jogos que tem essa opção, o recurso pode incluir também mudança de móveis, papel de parede, piso, etc. Nossas experiências com a ideia de housing no jogo começaram com a fazendinha de Mists of Pandaria, e se mantiveram até agora, em alguma escala, com os Salões de Classe. Acredito que, para que a ideia amadureça, tais experiências têm muito a nos ensinar sobre como lidamos nos últimos anos com o recurso, que...

Microferiados: um futuro para os eventos mundiais?

11/05/17, por

Uma das minhas coisas favoritas no WoW sempre foi fazer os eventos mundiais. No meu primeiro ano como jogadora, ia religiosamente fazer todos os dias dos eventos disponíveis, e corria atrás dos itens, montarias e mascotes diariamente. A maioria dos eventos tinham suas conquistas fixas, que podiam ser adquiridas já no primeiro ano do evento. Outras conquistas demandavam dois a três anos para terminá-las, o que era um pouco frustrante, mas dava pra lidar com a ansiedade e esperar até o próximo ano. Mas e depois que você terminava tudo, o que fazer? A realidade da maioria dos jogadores de WoW até poucos anos atrás era, ao conquistar todas as metas dos eventos, parar de fazê-los. Principalmente se você conseguia o draco horrível de Um ano de lutas, um ano de conquistas. Nos anos mais recentes, a Blizzard tem reciclado alguns itens e colocado mais coisas dos eventos, mas a essência...

Vôo em Warcraft: facilidade ou dependência?

04/05/17, por

Falar de voar em qualquer expansão – pelo menos desde o Mists of Pandaria – se tornou bem complicado. É sempre muita briga envolvida entre jogadores que exigem a opção de vôo, jogadores que não se importam em voar, jogadores que tanto faz, e desenvolvedores tomando as decisões independente do que os jogadores acham ou deixar de achar. Pelo menos nessas últimas duas expansões, voar passou a ser uma escolha além do investimento de moedas de ouro e up de level. Foram criados cada vez mais requerimentos, e atualmente contamos com tarefas demoradas e conquistas longas, tudo para obter o poder de abrir asas e partir, literalmente. Mas será realmente necessário voar em todos os mapas? Lembro que quando a licença de vôo ficou disponível em Reinos do Leste e Kalimdor, fiquei bastante animada com a facilidade que a função deu. A gente tem mania de achar que tudo o que...

E se a Legião… vencesse?

27/04/17, por

A Legião já atacou Azeroth algumas vezes. Na lógica de alguém que vive em guerra com outros planetas, eu imagino que a cada batalha perdida e a cada retirada, você revise todo o seu plano de dominação mundial visando resultados melhores numa próxima tentativa. E claro, numa futura invasão, você fará o possível para chegar mais preparado para uma nova guerra, já conhecerá muito bem o inimigo, e elaborará estratégias melhores – cada vez mais próximo da vitória. Não me parece que a chance de um dia conseguir efetivar essa vitória seja algo indigno de esperança. Estamos lidando com a Legião há algumas expansões – sendo com a real força da Legião, ou com resquícios e pequenos ataques dela – e temos ganhado, mesmo que algumas tenham sido bem no sufoco. Talvez por ser um jogo, ou por conhecermos o inimigo, sabemos que a possibilidade de perdermos Azeroth é bem...

Se nos atacar, vamos atacar

08/03/17, por

Hoje é Dia Internacional da Mulher! Dia que tradicionalmente nos sentimos confortáveis e no dever de trazer alguns debates aqui no site mais voltados para discutir o gênero feminino no universo dos jogos online. É um dia que parece que temos licença para expor algumas das nossas demandas, temos espaço para sermos ouvidas, para tratar de assuntos que em qualquer outro dia do ano seria só mais um post de “mimimi feminista“. E é por isso que ele é tão importante: em um dia do ano, nós finalmente temos espaço para expor tudo o que fica entalado na garganta durante o restante do ano inteiro. Parece injusto, não acham? Não é novidade que ser mulher em qualquer profissão no Brasil significa ganhar menos que um homem. Não é novidade dizer que pouquíssimos lares possuem uma figura masculina que faça os mesmos afazeres domésticos que a esposa, companheira, mãe ou irmã....

Milena Blog Post #3: 2016, desculpe pelo vacilo

29/12/16, por

Às vezes a gente se esquece do real propósito de existirem jogos. Muitas vezes, a cada época da nossa vida que passamos, os jogos tem uma função diferente. Já tive épocas da minha vida que os jogos me fizeram passar por crises emocionais, outras foi onde eu encontrava amigos para não me sentir sozinha, outras para superar obstáculos virtuais que eu mesma fazia questão de passar. Pra muitos, significa encontrar as pessoas que você ama e que estão distantes, para outras é o momento de ser o grande herói e esquecer as frustrações do trabalho. Para outras ainda, é a hora de descansar a cabeça dos problemas reais. Confesso que pra mim já foi tudo isso e um pouco mais, mas percebi que cada vez mais esses significados têm se reinventado na minha vida, e é sobre isso que eu gostaria de conversar com vocês. Quem acompanha o site mais assiduamente sabe...

O que preciso para ser um bom Mestre de Guilda?

23/12/16, por

World of Warcraft é um jogo que pode ser single player ou multiplayer dependendo das suas escolhas do que quer fazer de conteúdo. Seja lá qual for a sua escolha, é inegável que estar em uma guilda é um padrão para os jogadores, você participando ativamente dela ou não. E tudo leva a crer que o sucesso de uma guilda vem muito do trabalho em equipe dos que estão dentro dela, principalmente do empenho do Mestre de Guilda e dos oficiais escolhidos para ajudar. Então vamos ver o que demanda o trabalho dessa “diretoria”: Ser Mestre de Guilda pode ser uma escolha ou não. Se você é dono de uma guilda no WoW, isso aconteceu por uma das duas razões: ou você criou uma guilda, ou alguém largou ela na sua mão. Em ambos os casos, a responsabilidade é enorme. Excluindo as guildas que são feitas só porque alguém precisava de...

De volta para Azeroth: Legion também te reconquistou?

09/09/16, por

[sg_popup id=”1″ event=”onload”][/sg_popup]A nova expansão já está disponível tem quase duas semanas, e aposto que muitos de vocês ainda estão explorando o conteúdo novo e se preparando para o que está por vir. E pudera também, quanta coisa nova maravilhosa! Provavelmente você, caro leitor, deve já ter alcançado o seu level 110 há alguns dias, mas falando aqui como alguém que só conseguiu sair de Dalaran pra começar a upar alguma coisa nos últimos dois dias, decidi contar um pouquinho da experiência que eu tenho tido com a nova expansão. Quem me acompanha por aqui sabe que os últimos dois anos de Warlords of Draenor foram bastante desanimadores pra mim. Não só não gostei da expansão, como deixei de jogar World of Warcraft em quase metade desse tempo. Saber que voltar só me levaria a uma rotina de missões de guarnição e missões diárias em Selva Tanaan, ou para uma...

Bye bye, Warlords!

27/08/16, por

Faltam três dias para a chegada do Legion, e o que quase ninguém percebeu por causa do hype gigante em cima da nova expansão é: acabou Warlords! A expansão que dividiu opiniões, que fez com que mais de metade dos jogadores de World of Warcraft deixassem o jogo, e também a expansão que trouxe alguns novos jogadores para o jogo (em bem menor quantidade, no entanto). Sabemos que foi uma expansão que também não foi muito empolgante em toda sua duração: seus patches foram espaçados, os conteúdos foram mal trabalhados e a maior parte do tempo ficamos sem muito o que fazer. Mas será que existe chance de sentir alguma falta de Warlords? Será que Legion vai chegar e não vai bater saudade de nenhum aspecto da expansão anterior? Para não responder de cara que “não, não sentirei saudades“, eu fiz uma busca minuciosa de coisas que talvez me façam falta...