A masmorra Fim dos Tempos nos mostra uma Azeroth futura desolada e destruída – uma das ‘opções’ de futuro caso o Asa da Morte não fosse derrotado.

Nessa masmorra enfrentamos os ecos futuros [e dumal] de Baine Casco Sangrento, Jaina Mourorgulho, Sylvana Correventos, Tyrande Murmuréolo e o dragão Morozond, que um dia foi Nozdormu, o Atemporal. Enfrentaremos sempre uma combinação de 2 entre os 4 ecos de personagens, mais Morozond, totalizando 3 encontros com chefes.

A masmorra é dividida em 4 Santuários Dracônicos, e cada um guarda um dos ecos. Vamos mostrar a estratégia separada por Santuário/Chefe:

Há poucos trash mobs, e você provavelmente vai precisar matar dois grupos: um na parte de baixo da colina, à direita, e um acima, à esquerda, na direção de onde Sylvana vai aparecer.

Chefe: Sylvana Correventos

Resumo da luta: Não fique nas manchas roxas no chão. QUando a fase 2 começar, escolha um add pra todos baterem e quando ele morrer, saia correndo por cima do corpo dele e pra longe da Sylvana, saindo do círculo.

Habilidades:
– Flecha Negra: Uma habilidade random, que causa dano de sombrade 60000 a um jogador aleatório e a jogadores em 10y.
– Flecha Empesteada: De tempos em tempos vai aparecer uma linha roxa enorme no chão, que não é nada boa. É uma habilidade randômica, mas tende a aparecer logo depois da fase dos ghouls. Ela vai ser direcionada a um dos jogadores, causando dano físico.
– Guincho dos Altaneiros: Diminui a velocidade de movimento em 50% e dá dano de sombra em um dos jogadores. Deve ser dispelado.
– Tiro Profano: Dá 25k de dano a cada 2 segundos, e não pode ser dispelado. Mais comum em Tanques.

Geralmente a primeira fase da luta é tranquila, e os grupos costumam wipar na segunda fase, dos ghouls. De tempos em tempos ela vai subir do ar, puxar todos os jogadores para baixo dela e sumonar oito ghouls conectados por uma linha roxa, que vão andar em direção à Sylvana, fechando o círculo. Quando eles alcançarem ela, eles vão usar a habilidade Sacrificar, que vai matar todos que estiverem a 10y da Sylvana.
A idéia nessa fase é matar um dos ghouls e escapar pelo buraco que ele deixou, correndo pra longe para não ser atingido pelo dano do Sacrifício. Aí é só esperar eles explodirem e continuar a luta. Atenção: não cruze a linha entre os ghouls, pois ela dá um dano por segundo, chamado Dor Lacinante.

A primeira coisa que você vai notar no Santuário Esmeralda é que ele é muito, muito escuro. Você vai precisar abrir o mapa do lugar para ver onde você está 🙂
O problema com os trashes aqui é que você não consegue ver onde eles estão. Tudo fica imerso na escuridão, com a exceção de algumas torres de luz que spawnam pelo caminho, e desaparecem com o tempo. Então, corram sempre para a luz, lutando com os mobs que aparecerem, e tenha em mente que vocês podem acidentalmente achar a Tyrande pelo caminho e começar a luta.
O Tanque deve apertar ‘v’ para mostrar a barra de vida dos mobs, para ajudar na localização deles. O Curador deve ficar sempre perto do Tanque, pois os mobs vão sempre em direção ao curador primeiro, e além de manter ele vivo, se o Curador não receber dano o grupo recebe a conquista Guarda da Lua.
Como nenhum dos mobs bate muito, os DPS podem puxar o agro para evitar que o Curador leve qualquer dano.

Chefe: Eco de Tyrande.

Resumo da Luta: Interrompa Poeira Estrelar e use todos os cooldowns quando a vida dela chegar em 30%. Se você for ranged, nunca chegue perto dela.

– Luz Negra da Lua: Reduz a velocidade de cast num raio de 15y. Por isso os ranged devem ficar longe dela.
– Seta Lunar: Causa de 37 a 43k de dano em um jogador, e não pode ser evitado, mas deve ser curado.
– Lunalança: Atordoa quem pisar nas marcas no chão. Vale a regra de sempre: saia do fogo/luz/fumaça sempre.
– Poeira estrelar: Dá um dano de 46 a 53k em todos do grupo, deve ser interrompido.
– Lágrimas de Eluna: Quando a vida dela chegarem 30%, vão começar a cair as ‘lágrimas’, que dão dano arcano no grupo todo, aumentando a quantidade de cura necessária.

Como a Tyrande não se move, o tanque deve ficar no mesmo lugar a luta toda, e se preocupar especialmente com interromper Poeira Estrelar. Pelo menos mais um DPS deve ajudar o tanque nessas interruções, e os cooldowns de dano devem ser usados assim que as Lágrimas de Eluna começarem. Os curadores devem basicamente ficar longe da Tyrande, não ficar nas manchas dumal no chão, e torcer pra interromperem a Poeira Estrelar.

No Santuário Lazúli você deve sair procurando por todo o cenário as 16 partes do cetro da Jaina – pedras grandes e roxas 😛 – pra que ela apareça. Como os trash mobs nem sempre ficam perto das pedras, é possível que você comece a luta com a Jaina sem matar nenhum outro mob. Para acelerar o processo, podem escolher um DPS para buscar os pedaços, enquanto o resto do grupo mata os mobs.

Como na luta da Jaina o grupo vai ter que andar um pouco, é recomendado matar pelo menos 2 ou 3 grupos de mobs. Os mobs não causam danos altos, mas você deve sempre matar primeiro o caster que coloca a Fonte de Luz, senão a vida deles vai sempre ficar alta.

Chefe: Eco de Jaina 

Resumo da Luta: Fuja das lâminas gigantes que pulam do chão.

– Lampejo: a habilidade normal de Lampejo dos magos. Só tomem cuidado, pois ela geralmente faz isso pouco antes das Lâminas Gélidas aparecerem.
– Flamífero: É um fogo no chão que, se pisado, ajuda mais que atrapalha. Se alguém pisar nela, ela explode dando de 5 a 50k de dano no jogador. Se não explodir em 10 segundos, causa de 90 a 99k de dano em todos os jogadores. Então, nesse caso, pisar no fogo é bom.
– Lâminas Gélidas: Jaina conjura 3 lâminas, e joga elas pra frente. Se alguém for atingido, fica preso em um bloco de gelo por 5s. Fuja delas.
– Salva de Setas de Gelo: Causa dano de gelo e diminui a velocidade de movimento por 4s de quem estiver perto de Jaina. É uma habilidade chata, mas não preocupante.
– Ignimpacto: Causa dano de fogo no tank, e não pode ser dispelado. Só curar.

O trash do Santuário Obsidiano é o mais perigoso de todos. Cada grupo tem 3 mobs, e todos têm habilidades chatas. A recomendação é dar cc em um deles, sempre, para facilitar a luta.

Chefe: Eco de Baine 

Resumo da Luta: Jogue os totens dele de volta pra ele mesmo. Se ele tremer o chão [stomp] da ilha em que você estiver, nade pra outra rápido.

– Totem de Baine: De vez em quanto ele vai jogar um totem em um jogador aleatório. Esse totem te dá dano e joga para trás, mas você também pode jogar o totem de volta pra ele. Jogue sempre que ele for pra você, pois Baine pode ficar tonto, levar dano ou ter o dano sofrido aumentado em 50% por vários segundos.

– Pulverizar: Outra habilidade randômica. Ele vai pular em uma das ilhas, fazendo ela tremer e se dissolver, além de dar dano em quem estiver nela. Se isso acontecer, nade para outra ilha rápido.

– Machado Derretido: Quando o Baine encosta na lava, ele começa a dar muito mais dano no tanque. Deve ser dispelado se possível, e se ele tiver acabado de jogar um totem, é a hora certa de jogar de volta pra ele.

Tanques, tentem manter ele fora da lava o tempo todo. Os ranged DPS devem se espalhar em várias plataformas, assim menos pessoas precisam sair nadando. A maior preocupação dos curadores deve ser dispelar o Machado Derretido, e se não conseguir, deve avisar antes.

Murozond [anagrama de Nozdormu, o Guardião do Tempo] só fica ativo depois que todo o trash for eliminado, e vocês podem usar o tempo do discurso dele para decidir quem vai ativar a ampulheta.

Chefe: Murozond

Resumo da Luta: Não fique nos círculos dourados gigantes, não fique na frente dele, não fique atrás dele, e use todos os seus cooldowns quando o tempo voltar.

– Bomba de Distorção: Frequentemente você vai ver círculos dourados enormes em volta de você – saia deles, pois eles explodem dando um dano de 25k e deixam um vórtice de fogo.

– Sopro Infinito: É um dano em área frontal, em formato de cone. Por causa dele, evite sempre ficar de frente pra ele. Você pode desviar do cone se sair da frente na hora que ele for lançado, mas tome muito cuidado quando ficar se mexendo muito em volta do boss, porque…

– Eu sou um dragão: Eu tenho um rabo e vou bater em você com ele.

– Impacto Temporal: Uma habilidade randômica que dá 25k de dano em todos no grupo. Não deve ser necessariamente curada, por causa da próxima habilidade.

– Instantâneo Temporal: Alguns segundos depois do início da luta você vai ver uma cópia sua do seu lado, congelada. Isso quer dizer que o Murozond fez uma imagem do grupo naquele momento, e sempre que vocês voltarem no tempo, é nesse ponto que você retorna.

A chave dessa luta são as ampulhetas que aparecem no centro da tela: Cada vez que um jogador clica com o botão direito em uma delas, todo o grupo volta no tempo, no momento exato da imagem que Murozond fez do grupo. Isso quer dizer que você recupera sua vida, sua mana, seus cooldowns, se tiver morrido você é ressucitado, enfim… a única coisa que não muda é a vida do Murozond, e por isso você não deve se preocupar como fato dele ter muito mais vida do que um chefe normal de masmorra.

O grupo pode clicar 5 vezes na ampulheta por luta, e cada hora que clica, vocês ganham o buff Bênção da Revoada Bronze, que aumenta a velocidade de movimento e ataque  do grupo em 40%.

 O tanque nunca deve começar a luta, e se posicionar o mais próximo do boss possível antes dela começar, pra sua cópia ficar perto dele. O maior cuidado que os tanques devem tomar é com o agro, pois ele reseta a cada vez que o tempo volta. Os DPS basicamente só devem se preocupar em não ficar nos círculos dourados e gastar todos os cooldowns sempre que o tempo voltar. Geralmente o curador é a pessoa mais indicada pra clicar na ampulheta, e os cliques devem ser feitos com intervalos de no mínimo 30 segundos [que é o tempo de duração do buff], mas é bom deixar para clicar quando o chão já estiver bem tomado de círculos.