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Esta semana saiu no MeioBit Games um post sobre o sistema de achievements, que foi lançado pela primeira vez pela Microsoft no seu Xbox. A idéia na época, era aumentar a vida útil dos jogos e ajudar aos desenvolvedores a identificar melhor o que exatamente os jogadores mais gostam. Claro que isso acabou revolucionando a industria dos games e foi copiado por todo mundo.

O que chama a atenção é que o post faz referência a uma palestra da EEDAR, indicando que “apenas 4% dos jogadores do Xbox conseguiram completar 100% dos achievements, enquanto que somente um décimo dos gamers obtiveram mais de 80% dos Achievements. E mesmo quando falamos daqueles que obtiveram pelo menos metade das conquistas, o número ainda é baixo, 27%.”

Na Blizzard, os achievements apareceram – ainda que cheios de erros – no fim da Burning Crusade, separando os players em duas classes: os que amam e os que não ligam pra achievements – e fazem questão de não fazer, criando conflito em alguns grupos formados no Looking For Group/Raid.

Mas o que nos faz jogar? Seja por achivements, pra raidar, PvP, upar, pelos amigos… todos buscamos diversão. Fugir um pouco da rotina chata do dia-a-dia, e ir em busca dessas pequenas conquistas – e algumas nem tem achievement, apenas fazem parte de algo que você queria fazer no jogo, nem que seja por curiosidade. Particularmente, tenho vários desses achievements ‘pessoais’ pra fazer no WoW ainda

Moral da história: Cada um faz o que quer e o que o tempo livre lhe permite.

E se pararmos pra pensar, tudo sempre pode ser encarado como perda de tempo por alguém. Posso dizer que ver o jogo de futebol na quarta-feira é algo completamente inútil, assim como todo o campeonato. Mas o objetivo tanto da raid como do time de futebol é exatamente o mesmo: progredir e com isso conseguir admiração/respeito dos outros. Não há diferença entre o sistema de Achievement de um MMO e os números do Brasileirão. E olha que no WoW pelo menos você controla seu char.