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A Blizzard é uma empresa muito… hm… sábia. Criar uma rede que disponibilize jogos super diferenciados, e ao mesmo tempo com uma mesma essência, é um trabalho de mestre. Quem aqui nunca logou na sua conta Battle.Net e passou pela área de Compra de Jogos Digitais ou em alguma loja de varejo, explorando todas as possibilidades que você poderia ter se comprasse um jogo novo? Quem nunca sentiu aquela cócega em jogar de novo o Diablo II ou Warcraft III, só pra ter aquele gostinho de voltar no tempo? Bom, eu tenho o tempo todo. E você?

A Blizzard não é conhecida por ser uma empresa que faz muitos jogos, pelo contrário. Se formos comparar com a Microsoft, EA Games, ou qualquer dessas companhias tão grandes quanto a Blizzard no quesito “quantidade de jogos feitos”, nossa queria Blizz perderia facilmente. Mas quem conhece um pouco sobre a empresa sabe que o real objetivo da Blizzard não é o de fazer jogos o tempo todo, mas sim de desenvolvê-los. Há uma frase que é proferida no trailer de Hearthstone – Heroes of Warcraft que diz “uma das premissas da Blizzard é que fazemos jogos de qualidade épica, sem necessariamente um tamanho épico”. Logicamente estão falando do Hearthstone, que é um jogo bem mais simples em quesito de desenvolvimento do que a empresa está habituada, mas pode servir para os outros jogos da Blizzard também. Quem não se lembra dos jogos mais antigos da Blizzard, como Rock’n Roll Racing, ou The Lost Vikings? Tem gente que acompanhou Warcraft: Orcs and Humans desde quando os orcs lutavam contra pixels que pareciam ser humanos, em gráficos incrivelmente toscos, mas que eram uma revolução para a época. E mesmo assim, era super divertido.

Hoje, os três grandes títulos da Blizzard são o Diablo III, Starcraft II e o World of Warcraft. Há jogadores dos três jogos no mundo inteiro, e a Blizzard se esforça sempre para que seus fãs encontrem certa familiaridade em ambos os jogos. Se um jogador de WoW nunca se aventurou pelos outros dois jogos, de uma certeza ele tem: Diablo III e Starcraft II só podem ser jogos tão épicos quanto WoW, porque a Blizzard se esforça para isso. Todos nós temos noção de como é o trabalho da empresa, que embora muitas vezes nos decepcione com suas alterações, sempre nos surpreendem nas novidades.

Eu comecei a me aventurar por Starcraft II atualmente, e só posso dizer que é um jogo incrível. Comprei primeiro só a Wings of Liberty, e ainda pretendo comprar a Hearth of Swarm quando eu ficar boa o suficiente e quando eu completar toda a Campanha para saber a história do jogo (e quando uma promoção surgir, porque né…). É um jogo bem diferente do WoW, é claro. O cenário é futurístico, o contexto é de guerra entre três raças mais conflitos internos, o modo de jogo lembra muito Warcraft III no modo “Single Player”, e a história é absolutamente encantadora. Pra quem está acostumado com o WoW, Starcraft é bem diferente no modo de jogar, e você tem que treinar muito sua capacidade de fazer estratégias. Jogar com cada raça tem suas peculiaridades, assim como em Warcraft III mudava o jeito de jogar dependendo com qual raça você estava, sendo ela Elfo Noturno, Humano, Orc, Morto-Vivo, etc. E como eu nem sempre tenho internet, é um jogo que me permite jogar offline em alguns modos, então está sendo uma mão na roda quando a internet cai por aqui 😀

Outro jogo que tenho me aventurado ultimamente é The Lost Vinkings e Warcraft III – The Frozen Throne. Recentemente fechei a campanha de Warcraft III, e decidi continuar a ver a história pelo The Frozen Throne, e de vez em quando jogar The Lost Viking com o auxílio de um emulador. Ambos os jogos eu já havia jogado há muito tempo, quando era mais nova. Jogando atualmente, com todo o estudo e apreço que obtive pelo WoW, jogar novamente Warcraft III me fez relacionar muita coisa que me passava despercebida pelo WoW. A minha expansão favorita, Wrath of the Lich King, tomou uma proporção totalmente nova quando eu visito Nortúndria e faço algumas quests que lembram o passado do Arthas e o que o levou a ser o Lick Rei. Já The Lost Viking se tornou uma verdadeira missão pra mim, porque vou te dizer… Ô jogo difícil! É bem complicado passar as fases nele, mesmo sendo um jogo “retrógado” para os títulos atuais. Isso me fez lembrar daquele artigo que saiu há algum tempo, falando que 90% dos jovens de hoje em dia quase nunca conseguem passar da primeira fase de Mario. Apesar de WoW e The Lost Vikings serem jogos bem diferentes, acho que cada um tem sua dificuldade. Não é que os jogos têm ficado mais fáceis, mas que cada um tem um tipo de dificuldade diferente. Ou vai falar que fechar raide heróica e pegar 2500 de tr é fácil?!

A Blizzard se esforça muito em criar histórias para seus jogos. Desde Rock’n Roll Racing, The Lost Viking e Warcraft: Orcs and Humans, existe por trás dos gráficos tortos um conteúdo que ultrapassa o game. Eles mantiveram essa tradição desde então, o que manteve os jogos nesse nível épico. Eu adoro experimentar jogos novos, e espero continuar não só jogando WoW, mas aprendendo diversos níveis de games com jogos diferentes.

E você? Por quais outros jogos da Blizzard você se aventurou?

Muito obrigada, e até mais! o/