- [Lore] – Arthas Menethil – Parte 1
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“Você é bom em matar bons e nobres idosos, Arthas. Pelo menos você enfrentou meu pai em batalha. E o seu, Arthas Menethil? Quão corajoso da sua parte assassinar um pai indefeso de braços abertos para abraçar seu – ” Kael’thas Andassol. Arthas investiu antes que terminasse a frase.
Na edição passada, vimos aqueda de Dalaran e as forças doRei Lich se drenando de Arthas. Agora no Flagelo, seu único amigo é o Lich Kel’Thuzad, um antigo membro do Conselho dos Seis de Kirin Tor, expulso pela prática de necromância, e assassinado senão pelo próprio Arthas. Traído por Sylvana, que conseguiu seu corpo de volta assim como o controle de suas ações, Arthas foi ferido, e em seus momentos de fraqueza, Arthas recorre a suas lembranças antigas, a pessoas que ele deixou para trás. Não, tudo não poderia ser em vão. Agora ele volta para Nortúndria, para selar seu destino.
Sinfonia de Gelo e Chamas
A ironia de voltar a Nortúndria… A primeira vez que aportara ali, seu coração estava pesado – de ódio, de tristeza e traição. Uther e Jaina haviam discordado dele em Stratholme, e viraram as costas. E mesmo ele fazendo o que era preciso para salvar seu povo, ele ainda o fez com dores no peito… Tantos inocentes. Aportara ali como um humano, príncipe do grandioso reino de Lordaeron, contratara mercenários para se livrar de seus navios, em sua loucura deixara Muradin a mercê da sorte.
Agora ele estava voltando, não como príncipe, mas como Rei de Lordaeron, depois de ter assassinado seu próprio pai e tomado o trono para si, se auto-proclamando rei. Ele voltava ao lado dos mortos-vivos, acompanhado por Kel’thuzad e pela presença do Rei Lich em sua cabeça. Assim que seus pés tocaram o chão, ele podia sentir a presença de seu mestre, não em sua cabeça, não através de Gélido Lamento. Ele deveria se apressar para chegar em Coroa de Gelo [Icecrown]. Um dos seus necromantes apontara para os céus. Formas voadoras douradas e vermelhas, que se aproximavam. Falcodragos. Os Elfos estavam ali. Arthas gritou que estava surpreso de ver os quel’dorei por ali, mas um dos elfos cavalgando o falcodrago gritou que eles não se chamavam de quel’dorei mais, e sim sin’dorei, os elfos sangrentos, e que a vingança seria deles. Arthas nem se importou em montar em Invencível, ele e seu exército – auxiliado pelos Nerubianos que chegaram no meio da batalha – derrotou e matou todo o esquadrão inimigo, claramente em menor número.
Arthas se voltou para o líder do exército Nerubiano, Anub’Arak, para agradecer. Ele fora enviado pelo Rei Lich para ajudar Arthas a chegar em Coroa de Gelo. O líder dos Nerubianos era grande, seu corpo era uma mistura de besouro e qualquer outra criatura aracnídea que fosse aquela que os nerubianos comandavam, seus múltiplos pares de olhos o encaravam, carregavam um poder de aterrorizar qualquer um neles. Sua voz sepulcra anunciava que assim como já recebera Kel’Thuzad em Nortúndria anos atrás, ele recebera Arthas agora. Enquanto Anub’Arak reunia o exército, Arthas andou até o cadaver de um dos elfos. Ele estava completamente destroçado. Arthas comentou em voz alta de como os elfos eram patéticos.
Uma voz musical, suave e cheia de ódio ecoou, lamentando que ele não estava lá apra impedi-lo de cometer as atrocidades que cometeu em Quel’Thalas. Arthas conhecia a voz. Ele virou-se para Kael’thas, que acabara de aparecer ali, a luz que emanou de seu teleporte ainda enfraquecendo. Kael’thas usou o nome inteiro de Arthas, sem o título de príncipe – ou rei – apenas como uma pessoa ordinária, e isso o incomodou um pouco.
Há muitos anos ele não via o príncipe de Quel’Thalas. A última vez foi em Dalaran, enquanto ele roubava um beijo de Jaina as escondidas na biblioteca. A memória o deixou desconfortável, tanto quanto ele ficara aquele dia. Ele voltou sua atenção para o momento e provocou Kael’thas. O elfo revelou que estava trabalhando com Illidan e que tinham um exército. Ao saber do envolvimento de Illidan, Arthas ficou nervoso – era melhor que ele mesmo tivesse matado o maldito Tichondrius, a sede de poder de Illidan poderia vir a atrapalhá-lo. E então ali estava Kael’thas, falando de como suas forças eram vastas e poderosas.
– Você nunca chegará a tempo até seu precioso Rei Lich. Considere isso um pagamento por Quel’Thalas… e outros insultos.
– Outros insultos? – Arthas sorriu. – Talvez você gostaria de ouvir detalhes desses outros insultos. Devo te contar como era segurá-la nos meus braços, seu sabor, ouvi-la chamar pelo meu –
A dor voltou, ainda mais forte que antes. A voz de Ner’zhul convocando-o, a imagem da armadura presa no gelo. Arthas voltou a si com Anub’Arak perguntando se ele estava bem. Kael’thas havia sumido. O cavaleiro da morte sentia seus poderes diminuindo. A visão que tivera deixara claro que eles não tinham muito tempo para chegar até seu mestre, e agora com Kael’thas e Illidan no caminho. Ele tinha a sensação de ter falhado. Essa sensação não contagiou Anub’Arak, que confiante disse que nada está certo ainda pelo destino. Eles deveriam atravessar pelas ruínas de seus reinos caídos há tempos atrás, no subterrâneo.
A única coisa que motivava Arthas agora era seu senso de auto-preservação. Se o Rei Lich caísse, ele também cairia, tudo teria sido em vão, ele seria completamente descartável. Eles conseguiram chegar as portas do reino caído de Anub’Arak. Os Nerubianos lutaram bravamente constra as forças do Rei Lich, até que finalmente caíram, e agora o serviam. Arthas sentia isso em sua própria história, um ciclo que se repetia. Ele lembrou de como queria salvar seu reino, dos olhos de seu pai enquanto a lâmina retirava a vida de seu corpo. Jogando as emoções de lado, Arthas e seu exército então desceram aos subterrâneos escuros e gelados.
Lá embaixo entre as teias, os musgos e a falta de iluminação, guerreiros vivos ainda lutavam contra os mortos vivos para livrar Nerub dos mortos-vivos. “Tolos“, dizia Anub’Arak. Mesmo cansado e tremendo, Arthas foi forçado a continuar, coagido por Anub’Arak, para chegar ao seu destino antes que seja tarde demais. Arthas pensava consigo mesmo, se ele tivesse a oportunidade de trair seu novo mestre, ele o faria? E se o Rei Lich o traísse, o descartasse? Seus poderes estavam diminuindo, se ele se tornasse fraco o suficiente…
Depois de bastante tempo nas cavernas e depois de percorrerem espessas camadas de neve, o exército de Arthas e Anub’Arak conseguiram sair sob o céu, mais próximos da Coroa de Gelo. A dor tomou conta de Arthas novamente enquanto um Nerubiano reportava a situação do exército inimigo. Essa dor o levou até o gelo, onde o Rei Lich o saudou, falando que havia uma fratura em sua fonte de poder – o trono congelado – e as energias estavam escapando. Essa fratura era onde estava Gélido Lamento, antes dela ser retirada dali. Arthas recordou de quando encontrou a espada, parecia que ela havia sido retirada sim de um pedaço de gelo maior. Então tudo fez sentido, tudo o levou até ali, ele havia sido manipulado, direcionado, controlado… Ner’zhul disse que ele deveria se apressar, o senhor dele, aquele que o criou, Kil’Jaeden, enviou agentes para destruí-lo: Illidan e Kael’thas. Então o Lich prometeu a seu campeão que lhe daria todo o poder que pudesse dar, para que chegasse a tempo. Ele havia enviado a espada, para que ela encontrasse Arthas, e que o levasse até Ner’zhul.
Ner’zhul não tinha mais corpo, ele precisava de um. Ele restaurou os poderes de Arthas, que retornou a sua consciência fortalecido o suficiente para enfrentar Illidan. Ele brandiu sua espada rúnica e investiu contra as forças inimigas com seu exército. Era tão bom sentir a espada como parte de si novamente, a facilidade que ela dançava pelo ar, que obliterava seus alvos.
“Você não avança daqui, açougueiro.“
Um músculo pulou no olho de Arthas. Sylvana havia o chamado assim também. Ele se voltou para o elfo que havia o chamado assim. Aquele elfo que, quando Arthas era um garoto, parecia tão estupidamente poderoso e melhor que ele, voltou àquele momento em Dalaran quando Kael’thas encarou ele e Jaina. Lembrou do pavor e da raiva, da impotência. Hoje, ele não era mais um jovem rapaz, não se sentia mais assim. Ele o provocou, o chamou de covarde, falando que Kael’thas não deveria se sentir tão mal de ter perdido Jaina para ele, que havia tantas coisas ainda no mundo para ele aproveitar… só que não. Arthas havia tirado tudo dele. Kael’thas e Arthas finalmente voltaram a crusar suas espadas. Gelo não seria efetivo contra o cavaleiro da morte, Arthas caçoou, então Kael’thas focou em seus golpes com fogo, forçando Arthas a cair de Invencível.
A luta ia equilibrada, até que Arthas resolveu provocar mais.
– Eu a tomei de você. Eu a segurava forte nos meus braços a noite. Ela tinha um sabor doce quando eu a beijava, Kael. Ela –
– Ela te abomina agora. – Kael’thas respondeu – Você a enoja, Arthas. Qualquer coisa que ela sentia por você se tornou ódio.
O peito de Arthas se contrariu estranhamente, era como se tivesse sido atingido por um raio. Ele não havia parado para pensar em como Jaina se sentia em relação a ele agora. Ele sempre tentava afastar quaisquer lembranças e memórias dela que as vezes invadiam sua mente. Seria verdade? Será que ela realmente… O raciocínio foi quebrado por uma bola de fogo que esxplidiu contra sua armadura. Ele foi forçado a buscar equilíbrio e forças para se manter em pé. Kael’thas usou a evidente abertura que conseguiu para atacá-lo, mas a segunda bola de fogo não o desestabilizou tanto quanto a primeira. A armadura era resistente, mas podia sentir a pele afetada pelo fogo agonizando, mas ele estava tão surpreso, que a dor nem se fez notar. Arthas continuou provocando, falando sobre como ele havia defilado a Nascente do Sol, como a alma do rei Anasterian – pai de Kael’thas – havia sido consumida pela espada, como ela estava perdida para sempre.
Ao menos Arthas havia enfrentado o rei dos elfos em combate, Kael o lembrara de que Terenas morreu num ataque covarde de seu próprio filho. Furioso, Arthas investe, Kael defendendo com seu cajado. O cajado se parte, forçando Kael’thas a retirar sua espada. Ela uma espada rúnica assim como Gélido Lamento. E Arthas já conhecia a lâmina. Era Felo’melorn, Golpe Flamejante [Flamestrike]. Era uma espada antiga, que havia visto tantas guerras e conflitos, datados da Guerra dos Antigos, ou ainda antes.
Arthas já havia partido sua lâmina em 2 enquanto lutava com o pai de Kael’thas. O príncipe encontrou seus restos e a reforjou, a espada élfica, era ainda mais forte do que antes. O ataque veio de repente, e a próxima coisa que Arthas sabia, era que estava lutando por sua vida. Arthas foi forçado a se defender diversas vezes, até que caiu. Kael’thas desfereria o golpe final, até que Arthas se lembrou do treinamento com Muradin, usando suas pernas para empurrar Kael’thas com força para longe de si. O mago caiu e rolou pela neve. Arthas levantou e atacou com a sua espada, mas Felo’melorn estava ali para bloqueá-la. Não importa, Arthas era mais forte fisicamente, era mais treinado em combate corpo a corpo e sua espada rúnica era mais poderosa. Arthas mirou Gélido lamento pescoço de Kael’thas. “Ela te odeia”, o elfo sussurrou. Arthas gritou, a fúria embaçando sua vista por um momento. A lâmina acertou a neve. Kael’thas havia se teleportado. Arthas gritou aos céus, chamando-o de covarde, sabendo que o elfo jamais o ouviria. A fúria o assolava, ele se controlou para que ela não atrapalhasse sua consciência. Maldita seja, Jaina, mesmo agora, você me assombra.
Ascensão do Rei
Arthas chamou por Invencível, sua voz tremia. Pelo menos Kael’thas estava fora do caminho agora. Ele cavalgou pelos inimigos caídos, como insetos (ou pelos insetos, se é que me entende. Nerubianos são besourões mutantes.) Arthas via elfos sangrentos, mas nenhum sinal de seu mestre. Foi quando um vulto veloz que chamou sua atenção. Impaciente, Arthas julgou que dfosse outro Dreadlord, os chifres, as asas, os cascos. Foi quando a criatura se virou que ele percebeu que era Illidan. O agora meio-elfo, meio-demônio o saudou. Sua voz mudou pouco. Seu corpo ainda tinha uma tonalidade lavanda e ainda tinha as tatuagens e as cicatrizes, mas todo o resto… Foi o crânio de Gul’dan, e agora Illidan servia a Kil’jaeden.
Arthas demandou que Illidan se retirasse, que deixasse e esse mundo e que não retornasse mais, que se ele o fizesse, Arthas o estaria esperando. Mas ambos tinham seus mestres e seus objetivos eram conflitantes, Illidan precisava destruir o Trono Congelado, e Arthas, protegê-lo. O confronto era o próximo passo. Antes de receber seus novos poderes, Illidan já era um oponente justo para Arthas, agora então… E o cavaleiro da morte estava cansado. A luta com Kael’thas havia drenado sua energia e bagunçado seu psicológico. Ele amaldiçoava Kael’thas mentalmente por sua fuga covarde quando estava prestes a derrotá-lo.
Illidan sorriu ao perceber a fraqueza em seu oponente, e se preparou para atacar. Arthas empunhou Gélido Lamento, e ameaçou Illidan, dizendo que logo ele também faria parte das tropas do Rei Lich. Os olhos de Illidan se contraíram, ele era mais forte do que Arthas imaginava, e proclamou que o mestre dele havia criado o de Arthas. Antes que Illidan pudesse terminar sua frase, Arthas atacou, as lâminas se chocaram, o Crânio de Gul’dan havia tornado Illidan em muito mais forte fisicamente do que fora antes, forçando Arthas para trás. Para a surpresa de Arthas, a arma de Illidan, não era uma única peça, como Gélido Lamento, mas duas. As Glaives de Guerra de Azzinoth emanavam energia demoníaca.
Você pode conferir a luta no vídeo feito na engine de WarCraft III: The Frozen Throne:
Arthas observou Illidan no chão. Seu tórax respirando com dificuldade, o cavaleiro da morte deveria dar o golpe de misericórdia, mas não… que o frio faça o trabalho, ele agonizaria até a morte. Arthas suspirou e entrou na caverna, era como se estivesse sendo levado por uma força, meio atordoado, andando pelos túneis que o levavam para câmaras profundas. Quando saiu, avistou a prisào do Rei Lich, uma torre de gelo, em espiral, com escadas estreitas que o levariam ao topo. Seu corpo estava cansado, pesado, mas o poder prometido a ele estava ali, ele reuniu suas forças e pisou na escada.
Vozes, frases, palavras, começaram a aparecer em sua mente, pedaços do que ele fora, de quem ele amava, de quem o amava…
“Lembre-se, Arthas. Somos Paladinos. Vingança não pode ser uma parte do que devemos fazer. Se permitirmos que nossas paixões se tornem sede de sangue, então seremos tão vis quanto os orcs.”
Jaina… Ah, Jaina…
“Parece que ninguém te consegue te negar nada Arthas, pelo menos, não eu.”
“Não me negue nunca, Jaina. Por favor.”
“Eu jamais iria, Arthas… Jamais.”
Ele continuava subindo.
“Nós sabemos tão pouco… não podemos simplesmente matar essas pessoas como animais por conta de nossos temores!”
“Isso é má notícia, garoto. Deixe como está. Que fique aqui, perdida e esquecida… Nó vamos encontrar outra forma de salvar teu povo. Vamos embora agora, vamos voltar e encontrar esse outro jeito.”
Um passo atrás do outro. Subindo, sempre subindo. A imagem de asas negras tocou sua memória.
“Eu o deixarei com uma última previsão. Apenas se lembre, quanto mais você se empenhar em matar seus inimigos, mais rapido você vai entregar seu povo nas mãos deles.”
As memórias chegavam, se agarrando ao seu coração, e ele, inerte prestava atenção em uma única voz, mais forte, mais perto… Ele estava chegando mais perto…
“Mais próximo, meu campeão. Meu momento de liberdade chega… E com ele, sua ascenção ao verdadeiro poder.”
Ele escalou, seus olhos sempre voltados ao topo. Um pedaço grande de gelo azul ali, a névoa dificuldando ver o que havia dentro, mas ele sabia. Gélido Lamento brilhando em sua mão.
“DEVOLVA A LÂMINA. COMPLETE O CICLO. LIBERTE-ME DESTA PRISÃO!”
Arthas levantou a espada, tomou um passo a frente. Tudo o que fizera o direcionara para este momento, com um berro e com toda sua força, Arthas atingiu o gelo, que se partiu, libertanto a armadura vazia dentro de si. O elmo caiu no chão e rolou até o pé de Arthas. Esse tempo todo, não havia ninguém lá? Esse tempo todo… caçando um fantasma? O Rei Lich já esteve ali algum dia? Quem que queria ser libertado?
E… se o fantasma que ele esteve caçando era ele mesmo? Perguntas para as quais que ele nunca acharia as respostas, ele supôs. Assim como Gélido Lamento esteve lá para ele, agora estava esta armadura. Ele pegou o elmo e o vestiu em sua cabeça. Ele sentiu seu corpo ficar tenso, a essência do Rei Lich se transferia para seu corpo. Ele sentiu doer seu coração, sua respiração parar, e um pulso gelado sair de lá, espalhando pelas suas veias através do corpo. Seus olhos estavam fechados, mas ele via – ele via tanta coisa – tudo o que Ner’zhul soubera agora ele também sabia. Por um momento, Arthas temeu que fosse se perder ali, que o Rei Lich havia enganado-o e estava se apossando de seu corpo, já que ele não tinha um. Arthas começou a lutar por controle, e o prêmio, era seu próprio corpo. Mas não houve luta. Ele sentiu sua essência se mesclando. A caverna a sua volta se desmoronando. Seus olhos cedendo rapidamente sob suas pálpebras fechadas.
Ele partiu seus lábios e falou. Não, eles falaram juntos.
“Agora… nós somos um.”
Encerramos essa parte com a cinematic final de WarCraft 3: The Frozen Throne, da campanha dos mortos-vivos. O livro vai além! Na parte 9, vamos juntos estudar um pouco do que aconteceu na cabeça daquele que senta no trono congelado durante os cinco anos que ele dorme, e toma suas decisões. Vamos falar um pouco sobre quem é o ser que se denomina o Rei Lich, se ele é Arthas, se ele é uma união entre Arthas e Ner’zhul.
Quem é o Rei Lich, onde habita, quais seus hobbiers favoritos, na próxima edição de Ascensão e Queda de Arthas Menethil, só aqui no WoWGirl. Fique ligado! ;D
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Fontes
Arthas: Rise of the Lich King – Chirstie Golden
WarCraft 3: Frozen Throne
Nenhum murloc se machucou na elaboração desse artigo.
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